Sinalização no Brasil

Sinalização no Brasil

As famílias de crianças com desenvolvimento atípico e suspeita de TEA devem encontrar na APS sua possibilidade mais imediata de apoio no que se refere aos cuidados básicos de saúde, estimulação precoce, diagnóstico, à prevenção de agravos, ofertas de tratamento, de acordo com disponibilidade na rede local. A maioria dos estudos com ERR é feita no formato “antes e depois” da intervenção, e mostram quedas de 17 a 65% no número de PCRs após a intervenção. Outros desfechos observados são redução nas transferências não planejadas para UTIs, redução do tempo de permanência nas UTIs e de internação hospitalar, redução nos índices de morbi-mortalidade no pós-operatório e nos índices de sobrevida pós-PCR. Melhorar significativamente o reconhecimento de sinais de piora clínica de pacientes internados, realizando intervenções precoces que possam evitar óbitos desnecessários.

Durante esse período, o sistema auditivo central encontra-se maleável às modificações, por isso a importância de detecção precoce de alterações. Os principais sintomas do TEA surgem na primeira infância, embora nem sempre sejam evidentes tão precocemente, e incluem alterações na comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos. PCRs intra-hospitalares podem ser evitadas, desde que um sistema baseado em “Sinais de Alerta” para mudanças clínicas e fisiológicas seja bem estabelecido. Em um desses estudos, publicado em 2003, onde foram avaliados 4 meses antes e depois da implementação da ERR em um hospital terciário, os resultados foram os apresentados na tabela 6.

Cabe aos profissionais da Atenção Primária à Saúde a tarefa de identificação dos sinais que indiquem uma avaliação detalhada do desenvolvimento da criança e a necessidade de estimulação precoce focada na socialização, linguagem e afeto. Em primeiro lugar, a ERR deve estar bem treinada em atendimento de emergência para passar segurança a quem quer que a tenha acionado (ACLS, FCCS, abordagem de via aérea difícil). Deve também estar aberta a possíveis erros de acionamento, o que é esperado dentro de um sistema que preza por alta sensibilidade, mas baixa especificidade. Deve haver educação permanente ao staff do hospital quanto ao uso dos Sinais de Alerta e como e quando acionar a ERR.

A coleta de dados foi realizada de outubro de 2016 a janeiro de 2017, de forma retrospectiva, por meio da análise dos prontuários dos pacientes. Foram incluídos 218 prontuários de pacientes que Painel de mensagem variável móvel sofreram PCR no setor de Emergências Clínicas, no período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2012. Foram excluídos os prontuários dos pacientes que sofreram PCR em ambiente extra-hospitalar.

No caso de crianças já apresentando sintomas de resfriado ou infecção respiratória mais leve, os pais podem intensificar a lavagem nasal para reduzir secreções e evitar complicações. Além disso, devem administrar antitérmicos e medicamentos para vômito conforme orientação do médico que acompanha a criança. Porém, é preciso ficar atento ao aparecimento dos sinais de alarme, como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas, dor no fígado e queda de pressão. “São sinais de alerta que podem evoluir para a necessidade de hospitalização, e o paciente corre perigo de óbito”, enfatiza Fabiano.

O que são sinais de alerta?

Este mesmo hospital observou ainda uma elevação de 48% na porcentagem de pacientes que apresentaram eventos, sobrevivendo até a alta. Novamente formulou-se a hipótese de que os eventos ocorriam em um ambiente de terapia intensiva, aumentando, portanto, sua chance de sobrevida. A coordenadora do Centro de Emergência do Hias, Érica Coutinho, ressalta a importância de medidas preventivas e esclarece o momento ideal para procurar atendimento médico. “Em casos mais leves, como resfriados, grande parte do tratamento é sintomático. No entanto, se a criança desenvolver febre persistente por mais de dois ou três dias, mostrar-se extremamente debilitada, recusar alimentação ou apresentar esforço significativo para respirar, é crucial buscar o Pronto Atendimento. Inicialmente, essa avaliação pode ocorrer em uma unidade básica de saúde”, explica.

Riscos diversos;

A administração do hospital também deve ser envolvida, pois há sempre uma mínima quantidade de recursos que deve ser direcionada ao projeto. Este dado é muito variável, pois depende do tamanho do hospital e do perfil dos pacientes internados. A formação que parece ser a mais adequada é a que conta com um médico, que pode ser um hospitalista, emergencista ou intensivista (sempre com treinamento em ACLS), um fisioterapeuta que tenha formação em fisioterapia respiratória e um enfermeiro que tenha experiência em emergência ou UTI (e preferencialmente que tenha treinamento em ACLS). Pode-se acrescentar a essa formação um técnico de enfermagem para auxiliar no atendimento.

Perigo: superfície quente – não toque;

As variáveis relacionadas ao paciente foram coletadas por meio de instrumento elaborado pela pesquisadora, que continha gênero, idade, cor da pele, estado neurológico antes da PCR e ocorrência de PCR anterior. As variáveis relacionadas à PCR foram ritmo inicial, intervalos de tempo para realização de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), desfibrilação, liberação das vias aéreas e epinefrina e duração da PCR. Além disso, foram pesquisados se houve retorno à circulação espontânea e a sobrevida nas primeiras 24 horas, na alta, em seis meses e um ano após a PCR. 62,1% dos pacientes apresentaram sinais e sintomas de choque, 44,9% neurológicos, 40,4% mal-estar, 15,2% sugestivos de síndrome coronariana aguda e 25,9% confusão mental. Na última mensuração dos sinais vitais antes da parada cardiorrespiratória, a maioria apresentou frequência cardíaca alterada, anormal (32,6%) e severamente anormal (23,9%), frequência respiratória anormal (37,1%) e severamente anormal (27,0%). Diversos outros estudos chegaram a conclusões semelhantes, sempre apontando para alterações de sinais vitais como precedentes das PCRs.

Secretaria de Saúde do Distrito Federal

A equipe multiprofissional conta com médicos, enfermeiros, técnicos em Enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Para a pediatra, é fundamental destacar a importância de não subestimar infecções respiratórias. “Em situações como essa, cada caso adicional sobrecarrega o sistema de saúde como um todo. Neste período delicado, é crucial que cada indivíduo faça a sua parte, evitando espaços coletivos se estiver doente, para proteger tanto as crianças quanto o sistema de saúde como um todo”, disse. No período de chuvas, é comum observarmos um aumento significativo na permanência das pessoas em ambientes fechados.

Leave a comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *