Portal de transparência divulga dados sobre investimentos do governo federal no esporte de alto rendimento no Brasil

Se você tem curiosidade para saber os países que mais se destacam nessa modalidade e os desenvolvedores que mais apostam nesse nicho de jogos, acompanhe a leitura e saiba ainda mais deste universo que promete ter muito futuro. Algumas já têm mais oxigênio, outras ainda exigem melhor reestruturação, mas a direção é boa. O trabalho do COB é minucioso, tanto no controle financeiro e administrativo, quanto no zelo com os atletas. Aqui e ali podemos errar, mas trabalhamos agora olhando para o futuro.

Segundo os dados do governo federal, cerca de 80% dos competidores que foram ao Japão representar o Brasil recebem a Bolsa Atleta. Apesar de se tratar de um programa fundamental para o fomento do esporte, após a realização das Olimpíadas do Rio, o Bolsa Atleta tem sofrido uma progressiva redução de orçamento. Em relação a 2016, quando foram investidos mais de 640 mil reais no programa, o montante de 2021 representou um corte de quase 20%. Com isso, o governo tem atrasado o pagamento das bolsas, dificultando a situação de atletas que não tem seu benefício ajustado desde 2011. Australia, clasificada entre os 10 primeiros em rendimento esportivo de elite e com uma das maiores taxas de participação na atividade física recreativa, posiciona-se como o país mais esportivo do mundo. O ministro do Esporte, André Fufuca, destacou os investimentos feito ao longo dos anos nos atletas paralímpicos.

Qual é o país que mais investe em esportes?

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No caso das bolsas federais, é notável a distância entre os valores pagos para os diferentes níveis. Um atleta estudantil ou de base, que deve estar entre os dez melhores do ano anterior na categoria de iniciante, recebe mensalmente 370 reais. Com esse valor, o esporte acaba se tornando um custo extra para muitas famílias, que precisam financiar torneios e viagens de seus filhos.

O que se observa, no entanto, é que o financiamento do esporte como direito foi escanteado frente a outros interesses, sobretudo, os do esporte de alto rendimento”, aponta.O professor da UnB Fernando Mascarenhas reitera a importância do esporte no dia a dia de cada cidadão. “Em termos de abrangência, para quem o esporte ou a atividade física chega no Brasil? Estima-se que menos de 5% de quem o pratica, faça-o competitivamente”, observa.“No entanto, algo próximo de 70% de todos os recursos investidos no esporte são destinados ao alto rendimento. Sem um planejamento mais sistêmico, o Brasil gasta marketing Esportivo muito e gasta mal com o esporte de alto rendimento”, acredita.“Claro que queremos ver nossos atletas no pódio em Paris. As histórias pessoais de superação por trás de cada conquista são inspiradoras e nos enchem de orgulho. Contudo, com a visibilidade que o esporte de alto rendimento possui em termos de propaganda e publicidade, acaba-se por valorizar mais a medalha do que a cidadania do esporte”, critica.

Parece que no ranking de esportes de elite conseguimos um resultado melhor, com uma posição número 8 na tabela que nos lembra daquela era de ouro do esporte espanhol. Considerando que mais de 150 países ao redor do mundo foram analisados, ficar em 28º lugar no ranking olímpico não é nada ruim. Pesquisamos as conquistas esportivas de mais de 150 países para descobrir qual país é o mais esportivo até agora. Outra marca brasileira que ganhou peso favorável na discussão foi a Farm, do grupo Soma, que se uniu este ano à Arezzo criando a Azzas 2154.

Curiosamente, nos extremos das classes A (20%) e DE (23%), a Nike obtém o seu maior índice de lembrança (“recall”). O segundo motivo é a incapacidade que as gestões formadas por conselheiros vitalícios têm de entender o momento e oxigenar as estruturas dos clubes. A Inglaterra é o único país da elite europeia que já abriu a janela de transferências.

Enquanto o mundo dos esportes segue evoluindo, recebendo aportes, dinheiro, tecnologia, desenvolvendo os negócios que orbitam em torno do jogo – mas também o próprio jogo, através de aquisições e investimentos em clubes – no Brasil seguimos muito distante dessa realidade. E quanto mais o tempo passar sem mudanças radicais, maior a distância para centros mais desenvolvidos. Em algum momento, seremos definitivamente um país que apenas forma atletas no futebol ou que possui ligas e campeonatos pouco atraentes em outros esportes. Nesse momento, nem mesmo os negócios que surgem ao redor do esporte terão relevância. Essa forma de investimento é muito comum os EUA, que tem um mercado de capitais desenvolvido e cujos investidores buscam incessantemente formas de remunerar melhor seu dinheiro. No caso dos fundos de venture capital, é comum aportarem recursos em diversos negócios, aceitando que a maioria não vai dar certo, mas contando com o sucesso de um ou dois investimentos, capazes de multiplicar os aportes, compensando as perdas em outros ativos.

Estudo realizado pelo IPIE destaca investimentos realizados pelo Governo da Bahia

Sua universalização como grande espetáculo de massas transformou o esporte em uma autêntica indústria que tem em torno de 1,5% e 2% do PIB global, 2% do PIB europeu e mais de 3% do PIB da Espanha. Elaborado junto à criação do Ministério do Esporte em 2003, o Bolsa Atleta é a única parte do tripé esportivo que sai diretamente dos cofres públicos. A verba reservada ao programa é repassada diretamente ao atleta que a requisitou pela Secretaria Especial de Esportes, funcionando como uma espécie de “salário” para muitos esportistas.

Este é o resultado: Australia e o país más esportivo do mundo!

Um dos projetos mais aguardados é a construção do Ginásio Multiuso da Bahia, que será na Av. O ginásio terá capacidade para 5.200 pessoas, além de outras instalações, como pista de skate, área de estacionamento com 390 vagas e uma praça central para convivência. Além disso, os japoneses colhem agora os frutos das olimpíadas que sediaram em 2021. O custo final de 13 bilhões de dólares foi alvo de críticas, pois acabou 20% maior do que o valor divulgado pelo Comitê Organizador depois dos Jogos. Os resultados em olimpíadas e outros torneios são fundamentais, e sei que seremos cobrados por eles.

Nos Jogos de 2012 , em Londres, e 2016, no Rio de Janeiro, ele chefiou a equipe brasileira de triatlo nos torneios. O zelo com a organização e administração esportiva o fizeram crescer dentro da burocracia do comitê nacional. Contudo, divergências de gestão provocaram o rompimento com a administração de Wanderley.

É passo fundamental, decisivo para podermos ajudar quem realmente precisa. O ranking da Forbes também mostra que poucas modalidades figuram na elite financeira do esporte. Entre os atletas que mais ganham no planeta, estão apenas jogadores de basquete, boxe, golfe, beisebol e pilotos de Fórmula 1. A Austrália parece ter todas as frentes esportivas cobertas, quebrando recordes mundiais nos Jogos Olímpicos, subindo vagas na mesa de sucesso esportivo e até fazendo do esporte uma prioridade recreativa. Caminhar como forma de entretenimento ou exercício é a atividade física recreativa mais popular em todo o mundo, com um total de 40-50% dos votos dos participantes da pesquisa. Obviamente, ele sabe quais esportes mais esportivos do mundo, não só valoriza habilidades físicas, mas também interesse real no esporte.

Por isso, passada a euforia dos jogos, é necessário entender quais desafios separam o Brasil de uma potência mundial nos esportes. Criado em 2008, a iniciativa é coordenada pela Defesa e executada pelas Forças Armadas com o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. O programa investe cerca de R$ 6 milhões anuais e atualmente apoia 533 atletas, dos quais 98 se classificaram para os Jogos Olímpicos. Ainda assim, nomes como os deles, soam como exceção, apesar do desempenho muito bom do Brasil na Olimpíada de Tóquio e ligeiramente pior em Paris. Precisamos ser uma “nação esportiva”, conceito em torno do qual pretendo atrelar os passos do COB. É fundamental, para isso, deixar apenas o eixo Rio-São Paulo e levar competições a outras regiões.

Em 2020, foram captados cerca de 280 milhões de reais por meio da LIE, valor distribuído entre 184 projetos executados. Mas existem outros dois pilares principais do investimento federal no esporte brasileiro. O mais antigo deles vem da Lei Agnelo Piva, que reverte 2% da arrecadação das loterias federais para os comitês Olímpico e Paralímpico do Brasil.