O ensino da língua escrita exige estratégias didático-pedagógicas diversificadas para atender aos diversos objetivos de aprendizagem no âmbito de todas as suas facetas, inclusive a faceta linguística, com seus aspectos fonológicos e notacionais. Os jogos eletrônicos na educação impactam diretamente nos resultados de desenvolvimento do aprendizado dos alunos. Esses tipos de jogos eletrônicos na educação incentivam os alunos a descobrirem suas habilidades e criarem projetos autorais.
Como mencionamos, a gamificação não é uma estratégia exclusiva do meio digital. Existem várias soluções e métodos analógicos, como jogos e board games, que podem ser utilizados na sala de aula. A gamificação pode ser uma excelente solução para conduzir processos de ensino para crianças, adolescentes e adultos com problemas de aprendizagem, fortalecendo a educação inclusiva.
Segundo ela, as atividades contidas no seu planejamento obedecem às exigências da Secretaria de Educação do município de São Fidélis. Na Educação Infantil, a utilização de jogos e brincadeiras em aulas, possibilita compreender o desenvolvimento da criança pela forma e pela linguagem lúdica específicas da infância. É primordial conhecer o significado de brincar e conceituar os termos principais utilizados sobre o brincar para interpretar o universo lúdico e reconhecer os elementos básicos da ludicidade, pelos quais a criança se comunica com o seu mundo pessoal e com o outro.
Incluir os jogos eletrônicos na educação vai exigir um alinhamento com a escola para que os alunos tenham acesso aos dispositivos. Desde que sejam bem orientados pelos professores, os jogos eletrônicos na educação não são uma distração e sim um foco interessante em que os alunos vão se empenhar em executar. Agora que você conhece mais sobre a gamificação na educação, confira também outros conteúdos jogo de cartas do blog da TOTVS sobre gestão para instituições de ensino e seus desafios.Se você gostou deste conteúdo, leia também sobre educação inclusiva, acompanhe o blog e assine nossa newsletter. A gamificação trata-se basicamente de levar elementos baseados em jogos (game-based) para a sala de aula, integrando-os às atividades de ensino já trabalhadas ou servindo de base para criação de novas.
Plano de aula: Jogando um jogo novo
Diante disso, o professor deve refletir a respeito de sua prática pedagógica e rever quais práticas o mesmo deve desenvolver com crianças tão diferentes. Trabalhar com o lúdico é uma tarefa difícil, pois o educador terá que ter fundamentação teórica estruturada e consciência de que está lidando com criança que nasceu na sociedade da informação; portanto, o seu repertório de atividades precisa ser atualizado constantemente. Destacamos aqui, que, na sociedade da informação um desafio posto diariamente para o professor é o fazer.
Considerando que os jogos aproveitam a curiosidade natural das crianças e jovens, logo de partida eles oferecem esse elemento da atratividade. Mas para fazer bom uso desse instrumento é interessante que o professor goste de jogos. “Se o professor não joga e não gosta de jogos, certamente essa estratégia didática não será boa, pois é preciso, sobretudo, gostar desse tipo de atividade”, alerta Lino de Macedo. Isto é, ser um jogador e conhecer bem o jogo para não cair em situações que possam desestruturar seu planejamento. “Se não tiver situações problema e desafios, se não favorecer a argumentação, se não traçar estratégias que permitam pensar sobre o jogo, a atividade não trará aprendizado.
Apenas uma professora demonstrou desenvolver um trabalho mais consistente, planejado, articulando os jogos a outras estratégias didáticas, creditando essa forma de trabalhar às aprendizagens no contexto do PNAIC (P 17, 1º ano). É isso que faz com que os jogos se constituam como um recurso didático e não apenas um material lúdico, motivador. Os brinquedos e jogos são utilizados para gerar diversão à criança e/ou aos adultos. Contudo, atualmente muitos jogos são levados à sala de aula para que, a partir dele, o professor torne possível a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades requeridas durante as aulas. Quando o jogo ou objeto lúdico é inserido na aula, deixa de fazer parte de uma brincadeira e passa a ser um material pedagógico. De acordo com Kishimoto , essas estratégias metodológicas podem exercer ambas as funções.Os jogos educacionais facilitam e estimulam a aprendizagem através da interação, desenvolvendo capacidades cognitivas e a coordenação motora.
Além disso, é algo que possibilita que a aprendizagem se torne um processo com resultados visíveis. Entre elas a curiosidade, a criatividade, o raciocínio lógico e analítico, bem como sua capacidade de tomar decisões. É algo que não acontece em jogos educativos (especialmente em soluções digitais), pois existe a possibilidade de oferecer feedback instantâneo, ajudando a aprimorar a execução de tarefas na hora. Para que isso aconteça, é necessário traçar os objetivos, as métricas e os prêmios de cada atividade. Dessa forma, o estudante fica motivado para concluir seu desafio, passando por todas as etapas propostas.
Para aplicar em aula
Incentive-as a conversar com outras crianças da escola nos momentos de interações coletivas e a perguntar se elas conhecem jogos novos. Se elas descobrirem como jogar um jogo novo, podem compartilhá-lo com você e as demais crianças da turma. Convide demais adultos e crianças da escola para explicarem para vocês como jogar esses jogos.